domingo, 2 de agosto de 2009

Em juízo


Último recurso:

O réu estava sendo julgado por assassinato. Havia fortes evidências sobre sua culpa, mas o cadáver ainda não aparecera. Sem muita esperança, o advogado arrisca:

- Tenho uma surpresa. Dentro de um minuto, a pessoa presumivelmente assassinada entrará neste tribunal. E olha para a porta. Os jurados, surpresos, repetem o gesto. Findado o prazo, o advogado retoma:

- Realmente, ninguém entrou. No entanto, por vossa expectativa, depreende-se que o júri não tenha certeza de que alguém foi morto, não há assassino.

Os jurados retiram-se para a decisão final. E vem o veredicto: Culpado.

-Culpado? Mas como? - pergunta o advogado. - Vocês estavam em dúvida, eu vi todos olharem para a porta!

E o juíz para arrematar:
-E verdade. Todos olhamos para a porta. Menos o seu cliente.

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