
O palácio dourado do deus marinho cintilava nas águas profundas e calmas de uma ilha. Posêidon vivia ali em companhia da rainha Anfitrite. Ás vezes saía do fundo arenoso; o mar então se abria para deixar seu carro passar. E ao lado dele se viam as ninfas e os monstros pulando de alegria.
Seus passeios nem sempre eram de bom agouro. O deus era muito irritadiço. Quando sua raiva chegava ao auge, ele surgia das águas brandindo seu tridente. Podia desencadear tempestades e promover a subida da água dos rios, que transbordavam. Também sabia fazer o chão tremer, provocando os terremotos. Por isso, os homens o temiam e tomavam a precaução de lhe oferecer esplêdidos sacrifícios antes de iniciar uma viagem no mar.
(Claude Pouzadoux, Contos e lendas da mitologia grega.)
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